domingo, 8 de junho de 2014

APS 2014 - André, Erika e Sara (Teorias do Texto)



UNIVERSIDADE PAULISTA
ANDRÉ RICARDO CASTANHARE – B1516B-4
ERIKA COSTA VIANA – B15IHH-6
SARA PEDROSO DE LIMA – T820HC-O













AS TEORIAS DO TEXTO E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA
Discussões de conteúdos e possibilidades de trabalho didático






SÃO JOSÉ DOS CAMPOS
2014
Introdução
            Este trabalho objetiva transpor os conteúdos estudados durante o semestre na disciplina Teorias do Texto para o espaço do blog, no intuito de amplificar as discussões oriundas dos tópicos que foram apresentados. Com isso, visamos à disponibilização de todas as reflexões críticas feitas no decorrer dos estudos.
            Analisaremos cada tema sob um olhar discente, mas também docente. Isto porque, ao mesmo tempo em que sorvemos o conhecimento que cada tópico pode proporcionar, estaremos construindo possibilidades de trabalho em salas de aula do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
            Faremos, então, exposição de ideias debatidas, reflexões acerca da importância de cada estudo e, ainda, daremos sugestões de leitura que podem expandir os teores discorridos. Além disso, a cada item estudado, arquitetaremos possibilidades de trabalho em sala de aula sob um olhar didático. Sendo assim a interdisciplinaridade da matéria escolhida proporcionará uma rica bagagem para os autores e leitores do presente trabalho.
           
             









O surgimento da Linguística Textual
            A disciplina Teorias do Texto suscitou inúmeras discussões acerca dos conteúdos propostos desde o início, visto que a interdisciplinaridade se tornou evidente logo na apresentação da matéria. Ao introduzir os conteúdos, fez-se necessário uma abordagem a respeito do nascimento de uma Linguística do Texto, além de explicações abarcando suas três fases: Transfrástica, Gramática Textual e Teoria do Texto.
            Ao propor que, de forma superficial, o conceito de Linguística poderia ser entendido como a “ciência da linguagem”, o debate se principiou pela questão de se inferir uma amplitude do alcance de tal área de estudo. Dessa forma, urgiram esclarecimentos quanto à visão de que a Linguística Textual concebe que toda Linguística é, essencialmente, Linguística de Texto. Foi evidenciado, também, que tal visão se opõe ao campo da Linguística Estrutural, de Ferdinand Saussure.
            Assim sendo, o foco se tornou a oposição ao estruturalismo de Saussure, ou seja, os fatores que ocasionaram determinadas objeções. No entanto, antes de discorrer sobre tais aspectos, é necessário ter ao menos um entendimento básico sobre a Linguística Estrutural e, para tal fim, uma boa sugestão de leitura se encontra no livro Manual de Linguística, de Mário Eduardo Toscano Martelotta (Org.), no capítulo Estruturalismo, de Marcos Antonio Costa. Vale ressaltar, nesse ponto, mais uma vez, o aspecto interdisciplinar, visto que o conceito em questão também é debatido em outra disciplina do semestre universitário presente: Linguística Geral.
            A partir disso, foram iniciadas discussões acerca de lacunas, ou seja, sobre as insuficiências da Linguística Estrutural. Os principais pontos discorridos foram: a dicotomia Língua x Fala (a desconsideração da Fala), a desconsideração do sujeito (se a Fala é desconsiderada, o Falante também o é), a desconsideração dos aspectos Extralinguísticos, a unidade de análise centrada na Frase, a separação do Enunciado de sua Enunciação, entre outros fatores.
Com isso, houve breves apontamentos no tocante às dissidências ocasionadas pela ruptura (Sociolinguística, Pragmática, Análise do Discurso, etc.), entretanto, mantendo o foco na Linguística Textual. Foi esclarecido, então, que o empenho dos estudos do texto se direcionaram em: ir além dos limites da frase, reintegrar o sujeito e a situação sócio-comunicativa à finalidade da averiguação teórica e, por fim, trabalhar o desenvolvimento e ampliação do estudo do texto nas modalidades oral e escrita, considerando o processamento cognitivo e a função interacional.

As três fases da Linguística Textual
            Para encetar a discussão a respeito do conteúdo que engloba as fases da Linguística Textual (Transfrástica, Gramática Textual e Teoria do Texto), fez-se necessário o esclarecimento de que não houve uma sucessão cronológica entre elas, pois as mudanças ocorreram graças ao aprofundamento nos estudos da LT. Foi importante ressaltar, também, que a cada fase, o afastamento quanto à Linguística Estrutural se acentuou.
            Na Fase Transfrástica, houve a compreensão do motivo pelo qual a análise ocorre da frase para o texto. O fenômeno da correferenciação foi estudado e, com isso, tornou-se evidente que há fatores que as teorias sintáticas e/ou semânticas não dão conta de explicar. Isto porque o referente textual (aquilo sobre o que está sendo falado no texto) aparece ao longo do texto de diferentes formas, em diferentes períodos e em diferentes parágrafos.
Ao se considerar tal circunstância, torna-se inviável fazer apenas uma análise sintática, por exemplo. Foram utilizados, como ilustração, pronomes pessoais, que funcionam como referentes e, enquanto numa análise transfrástica é averiguada a progressão textual, em uma análise estruturalista seria analisada apenas a substituição de termos na frase. No livro Manual de Linguística, de Mário Eduardo Toscano Martelotta (Org.), há uma seção que aborda justamente as questões de progressão do texto, as quais vão de encontro com as discussões do presente conteúdo. É aconselhável, por conseguinte, a leitura do capítulo Linguística Textual, de Mariangela Rios de Oliveira.
Uma sugestão de trabalho didático em sala de aula atinente ao tema supracitado e que pode se encaixar perfeitamente tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio é a questão coesão/coerência. No EF os conceitos de um texto coeso e coerente podem ser abordados por meio de textos literários, exercícios de fixação e identificação, além de produções com o uso dos conectivos adequados. Já no EM, os tipos de elementos coesivos e a inserção dos mesmos em distintas situações textuais podem ser estudados de forma aprofundada, visando à progressão textual e ajudando no discernimento entre a análise estruturalista e a transfrástica.
Já na Gramática Textual, os debates giraram em torno do fato de que essa segunda fase surgiu a partir do momento em que se constatou que os elementos de conexão nem sempre necessitam estar explícitos no texto, mas podem, ao contrário, aparecer de forma implícita. Passou-se, então, a enfocar os múltiplos mecanismos que garantem progressão, linearidade e construção de sentidos. As inferências apontaram influência marcante do Gerativismo de Noam Chomsky e, a partir disso, as discussões assentiram no texto como maior unidade linguística de análise e que pode ser decomposto e recomposto em menores unidades que desempenham papeis diversos no âmbito textual.
Há a possibilidade de se trabalhar o conteúdo em sala de aula a partir da dedução de que todo falante tem um conhecimento a respeito do que é um texto, e das três aptidões textuais básicas, que são as capacidades formativa (produzir e compreender), transformativa (reformular, parafrasear e resumir) e qualificativa (reconhecer e tipificar). Com isso, é possível induzir os alunos a observarem os princípios e fenômenos de coesão e coerência textual que estão na superfície do texto, as delimitações do texto em sua completude e a diferenciação dos inúmeros tipos textuais. Assim sendo, trabalham-se as regras que formam a homogeneidade da textualidade.
Por fim, na Teoria do Texto, as discussões incutiram a assimilação de que a homogeneidade textual é refutada quando pensamos que constantemente surgem novos gêneros textuais. Sendo assim, o debate girou em torno da constituição, funcionamento, produção e compreensão dos textos, considerando as circunstâncias exteriores de reprodução, recepção e interpretação dos mesmos. Dessa forma, o texto deixou de ser visto como um produto já finalizado, ideal, e passou a ser concebido como um processo real, em funcionamento. Nesse ponto, novamente eclode a interdisciplinaridade, visto que são consideradas as questões de linguagem e sociedade.
Os textos passam a ser analisados em seus contextos e, como foi discorrido na Teoria do Texto, não existe a possibilidade de um “não-texto”, pois toda sequência linguística possui uma lógica. Por meio de bilhetes informais e diálogos entre personagens, foi comprovado que todo texto tem as informações e sequências necessárias para cada situação comunicativa. A própria situação pode preencher lacunas de coesão ou até mesmo supostas incoerências.
Partindo dos debates provenientes do conteúdo, entre eles a constatação de que um texto pode fazer sentido para uns e não para outros, e que tudo depende do contexto, pode-se trabalhar em sala de aula, de forma didática, as atividades de planejamento, verbalização e construção. Com isso, serão analisados os aspectos linguísticos (sintáticos, lexicais), semânticos (conteúdo, coerência, significação) e pragmáticos (seu uso, situação comunicativa, contexto) e a relação entre os sujeitos da produção textual, que é imprescindível para que o texto adquira sentido.

A construção de sentidos no texto
            Após tomar parte das teorias do texto por meio das ideias debatidas, o novo conteúdo inserto fomentou discussões relativas à construção de sentidos. As categorias teóricas apresentadas foram topicalizadas em: Processamento Textual e Organização Estrutural.
            Concernente ao Processamento Textual foi elucidado que tal processo ocorre por meio dos conhecimentos que são acionados no texto e no contexto de produção, ou seja, evidentemente se faz necessário possuir saberes acumulado. Estes são sistemas de conhecimento, e são divididos em: conhecimento linguístico, conhecimento enciclopédico e conhecimento interacional.
            Tais sistemas cognitivos de conhecimento podem ser trabalhados em sala de aula no intento de ativar o discernimento e a criticidade dos alunos visando tanto à compreensão como à produção de textos. Para isso, é necessário trabalhar e avaliar o léxico e a gramática (conhecimento linguístico), as informações armazenadas na memória de cada indivíduo, adquiridas por meio de experiências (conhecimento enciclopédico) e os meios adequados, diretos e indiretos no intuito de se atingir um objetivo, tal como meios de evitar distúrbios e deslizes na comunicação (conhecimento interacional).
            Um livro que pode fundamentar os conceitos supracitados é Ler e Compreender – Os sentidos do texto, de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias. Há um capítulo específico do teor discutido, intitulado Leitura, sistemas de conhecimento e processamento textual, o qual pode servir como referência tanto para docentes como para discentes, por sua rica abrangência e detalhamento de forma simplificada dos mecanismos de processamento textual.
            Já com relação à Organização Estrutural, foram apresentados os três níveis estruturais comumente utilizados por diversos autores: Superestrutural, Macroestrutural e Microestrutural. Foi elucidado que o nível superestrutural se refere ao reconhecimento dos gêneros ou tipos textuais, além de esquemas facilitadores na produção e recepção dos textos. Já o nível macroestrutural focaliza a coerência textual, fundamental para a textualidade e, além disso, são trabalhados todos os níveis de coerência: narrativa, argumentativa, figurativa, temporal, espacial e de nível de linguagem. Por fim, houve explicações acerca do nível microestrutural, que é referente às relações coesivas lineares que constituem sequências de sentido e são divididas em coesão referencial, recorrencial e sequencial.
            Tais conteúdos podem ser trabalhados em sala de aula através da leitura de textos diversos, focando a diferenciação, interpretação e criticidade, assim como a própria produção textual por parte dos alunos pode ser avaliada, com a escrita e avaliação de redações. O modo de avaliar pode ser o tradicional, pelo professor, ou mesmo em sala, com troca de textos entre os estudantes, visando à análise e recepção de leitores diversos. Os capítulos Sequenciação textual e Coerência textual: um princípio de interpretabilidade, do livro Ler e Compreender – Os sentidos do texto, de Ingedore Villaça Koch e Vanda Maria Elias, sustentam a tese de que é extremamente importante – e possível – trabalhar tais conceitos no Ensino Fundamental e Médio.

A transformação do ensino da Gramática
O próximo passo discutido foi a maneira de ensinar Gramática, a qual pudemos aferir que tem passado por inúmeras transformações nas últimas décadas. Vimos, por meio de exemplos, que anteriormente havia a utilização de frases soltas para o ensino da Língua Portuguesa, as quais não demonstravam nenhuma conexão com o cotidiano do aluno, todavia hoje o texto, em si, é o objeto de estudo. Através de textos o aluno não aprende apenas regras gramaticais, mas também outros aspectos importantes para que o mesmo consiga ter uma visão mais ampla.
O estudo que utiliza o texto como aprendizado é a Linguística Textual, porém ela mantém constante interdisciplinaridade com outros campos diversos, entre eles a Sociolinguística, Análise do Discurso e a Semiótica Discursiva. Tais conteúdos discutidos nos levaram a percepção de que, cada área, mesmo com suas peculiaridades e complexidades, proporcionam uma rica maneira de discussão em sala de aula com os alunos. Enquanto uma linha de estudos foca mais no texto, outra no autor ou na ideologia apresentada, todas trouxeram debates sobre os mais variados textos e suas intenções.
Em Análise do Discurso pudemos perceber e discutir as ideologias através do texto, pois nenhum discurso é inocente, mas sim carregado de ideologia. Para discutir melhor o conteúdo proposto, uma sugestão de leitura é o livro Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado, de Louis Althusser.
Já em Sociolinguística, pudemos discutir e entender as várias maneiras da fala e compreendemos que em cada região há uma forma peculiar de falar, não de uma maneira que indivíduos de outras regiões não consigam entender completamente, mas cada uma tem seu jeito inerente de expressar determinadas coisas. No entanto, não é apenas em regiões que as diferenças de fala surgem, pois elas podem aparecer de acordo com faixa etária, tribos e também conforme o nível socioeconômico.
No decorrer dos módulos estudados e com as reflexões feitas acerca dos temas, desarmamo-nos de alguns preconceitos, entendendo que essas diferenças devem ser respeitadas, refletindo também a importância desse tema nos ensinos Fundamental e Médio. No livro Linguagem e escola: uma perspectiva social, de Magda Soares, é possível adquirir base para reflexão desse assunto, tão rico e complexo, e que ajudará os alunos a compreender as diferenças mencionadas. Isto porque, em meio a tantas variações linguísticas, os estudantes têm um vasto repertório, porém, muitas vezes, não estão preparados para aceitar a diferença dos demais que os cercam. Os jovens são os que mais têm preconceito quanto à maneira diferente de falar de outras pessoas e, por esse motivo, é um tema que deve ser abordado em sala de aula, amparado pelas teorias que foram discorridas.

Trabalhando a análise da conversação
Baseados nos estudos realizados, observamos que a linguagem verbal e não verbal estabelecem identidades nas relações sociais, dentro de contextos e tipos discursivos.  O texto se torna um objeto de estudo, mas que tem como foco principal o estudo do texto oral e nas situações em que ele é produzido. Existe a necessidade do compartilhamento cognitivo e expressões situacionais. Sucederam, então, debates acerca de muitas situações que foram analisadas, estabelecendo relações de maneira informal e formal de um movimento contínuo, incluindo expressões de fala e escrita, e fala com fala, que certamente colaboraram com as informações expostas. 
Tivemos um aprofundamento do tema através da leitura do livro Análise da conversação, de Luiz Antônio Marcuschi, o qual nos instigou a possibilidade de trabalho em sala a respeito da análise da conversação. A fala, algo tão corriqueiro, certamente deixa ocultas as regras para a progressão do diálogo, portanto seria interessante um trabalho nesse sentido para que os alunos percebam que para todo tipo de comunicação há normas que necessitam ser seguidas.

Apresentação das estratégias de leitura e os tipos de leitores
Os últimos assuntos dos quais tomamos conhecimento por meio de explanações, discussões e exemplificações se iniciaram com a apresentação das estratégias de leitura no âmbito cognitivo e no metacognitivo. Visualizamos um quadro de mecanismos cognitivos no processamento do texto para compreender as operações inconscientes do leitor, que são ativadas através da memória. Depois tivemos exemplos de textos publicitários para explicitar as estratégias metacognitivas, que são aquelas realizadas com um objetivo em mente, ou seja, de forma consciente.
Após tais explicações, para finalizar o assunto, adentramos o campo dos tipos de leitor. Verificamos que o leitor ascendente faz uma análise visual dos dados, procurando entender as partes menores para captar o significado do texto. Em seguida, analisamos o leitor descendente, que é aquele que deixa a análise visual em segundo plano pelo fato de utilizar prioritariamente seu conhecimento de mundo para a compreensão do sentido do texto.
No livro Oficina de leitura: teoria e prática, de Ângela Kleiman, há abordagens propícias a respeito do conteúdo estudado, portanto sugerimos a leitura do mesmo. São conceitos interessantes que podem ser aplicados no Ensino Fundamental e Médio para que os discentes entendam como é relevante adotar tanto a prática ascendente como a descendente de leitura, pois isso torna o indivíduo um leitor analisador-construtor. O professor pode avaliar, por meio de exercícios de leitura, qual estratégia é utilizada por cada aluno e trabalhar de modo a fazê-lo apropriar-se dos dois métodos no intento de expandir suas capacidades.















Conclusão
            Ao findar esse trabalho, tivemos a certeza de que toda interdisciplinaridade é edificante. Foram percorridos vários campos teóricos, desde o Estruturalismo ao surgimento da Semiótica Discursiva e a Análise da Conversação, que evidenciaram a amplitude do texto em termos de estudos.
            Depreendemos, também, que a interdisciplinaridade encontrada não foi favorável somente (como se fosse pouco) no acréscimo de conhecimento, discernimento e criticidade, mas foi também tempestiva no sentido de ensinar a idealizarmos de imediato o que já pode e urge ser ensinado. Assim sendo, decorremos teorias, analisamos linguagem, língua, fala, contextos e pudemos compreender a evolução da linguística moderna.
            Por fim, concluímos por meio do trabalho que aqui se perfaz, que o texto como objeto de estudo expande as possibilidades de ensino e aprendizagem. As próprias sugestões de leitura e de trabalho didático compravam tal fator. Sendo assim, o senso crítico e a consciência adquirida a partir de tal estudo proporcionaram possibilidades de aulas que surgiram de matérias aqui expostas e debates provenientes de discussões anteriores no tocante ao tema. E assim, novos textos e interpretações vão se formando.









Bibliografia
MARTELOTTA, M.E. (Org.) Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, 2008.
KOCH, I. V. e ELIAS, V.M. Ler e Compreender – Os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006.
ALTHUSSER, L. Ideologia e aparelhos ideológicos do Estado. Lisboa: Presença, 1974.
 SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1993.
KATO, M. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 2004.
MARCUSCHI, L. A. Análise da conversação. São Paulo: Ática, 2007.