2012 - Jéssica Almeida, Diego, Naira, Sara

MORFOSSINTAXE


                               DA
                              
                       LÍNGUA PORTUGUESA




Nomes: Diego Vinicius de C. Tozeti    R.A: A993IE-4
          Jéssica Santos Almeida            B00048-1
          Naira Mendes Reis                 A7311B-0
          Sara Pedroso de Lima              T820HCO        
 Curso: Letras (LL4P48)                  Profº Ilka


Morfossintaxe da Língua Portuguesa

Introdução
     Hoje em dia ensinar gramática nas escolas de ensino médio e fundamental é muito importante, claro que não se ensina mais gramática como antigamente, percebemos nas escolas que fazemos estágio, ensina-se gramática, mas sem falar de gramática, pois não é interessante que o aluno fique "decorando" aqueles nomes difíceis, e sim que ele aprenda, o mais importante é mostrar para o aluno que ele não precisa usar a norma culta ao conversar, dependendo da situação, ele pode se sentir ridicularizado, numa conversa informal com os colegas, por exemplo. Também tem coisa que o aluno deve saber, dependendo da maneira que ele fala, colocações erradas que são evidente, como por exemplo, "nós foi", ele também vai ser um motivo de piada. O aluno deve aprender a gramática para não ser ridicularizado numa conversa. E o professor deve ensinar de uma maneira prática, para fazer o aluno aprender e não decorar.
     Para nós futuros professores de Língua Portuguesa é muito importante aprendermos gramática, com as aulas que tivemos esses semestres, estudamos Períodos Compostos, uma matéria bem complexa, agora como ensinaríamos para os nossos alunos de oitava série? Como dissemos anteriormente, não devemos fazer o aluno decorar, ele tem que entender primeiramente as partes da gramática: Fonologia, Morfologia, Sintaxe e Semântica, ao saber o que cada uma estuda vão facilitar os estudos.


Morfologia

    No caso de morfossintaxe, morfologia e sintaxe, o aluno deve conhecer as 10 classes gramaticais da morfologia, sem decorar nomes ele deve saber identificar as palavras, deve saber que o substantivo, por exemplo, são palavras que designam os seres em gerais, e que será sempre precedido por um artigo definido ou indefinido (palavra que acompanha o substantivo para determiná-lo), ao ver uma palavra, que se possa colocar o,a,os,as,um,uma,uns,umas, na frente ele saberá que a palavra é um substantivo, depois é preciso que ele conheça os ipos de substantivo: comuns, próprios, concretos, abstrato, simples, compostos, primitivos, derivados e coletivos.
   Como as simples definições, é fácil identificar os tipos de substantivo, pelos nomes o aluno consegue deduzir, por exemplo, que um substantivo simples é formado por um radical, como chuva, e o composto por mais de um radical, como guarda-chuva.
    Ao saber que um substantivo pode ser presidido de artigo, fica mais fácil identificar os tipos.
    O adjetivo são palavras que expressam as qualidades ou características dos seres (substantivos), ao saber o que é um adjetivo, os tipos vão ficar mais fáceis, pela dedução ele vai diferenciar um adjetivo primitivo, derivado, simples e composto.
   Quanto a flexão, número e gênero, são detalhes para o aluno não sentir ridicularizado em um conversa. O professor deve ensinar, mas de uma forma prática, sem pressionar os alunos a saber que vai cair na prova. Uma ideia interessante seria uma prova prática, um diálogo de simulação para os alunos encontrarem o erro em uma conversa.
   Temos também o verbo, que considero a classe gramatical mais complexa, dentro deles estudamos: pessoa e número, tempos verbais, modo do verbo, formas nominais, verbos auxiliares, etc.
    É bom o professor ensinar aos seus alunos os erros mais comuns do dia a dia, para que da próxima vez ele fale corretamente. Um erro bem comum seria: Para mim + verbo, os pronomes oblíquos não conjugam verbo. Claro toda vez que um aluno falar errado, é obrigação de o professor corrigir imediatamente o erro, claro de uma forma sutil, que ele não se senta ofendido, dizer que ninguém é perfeito , e que ele está ali para aprender. Se o professor não corrigir o erro no momento, o aluno vai se acostumar e continuar falando errado. Um erro bem comum que os professores NUNCA corrigem é quando um aluno pergunta: "Professor, posso ir no banheiro?", nesse momento, o professor deve explicar que o correto seria "ao banheiro". O aluno iria se acostumar e não falar mais errado.
     A preposição que não é difícil de entender, que é uma palavra invariável que liga um termo dependente ao um termo principal, estabelecendo uma relação entre ambos. O pronome, que são palavras que representam os nomes dos seres ou os determinam, a conjunção, que liga orações ou termos das da oração, o artigo que acompanha o substantivo, o numeral, que é a palavra que exprime número, o advérbio, que é a palavra que modifica o verbo, adjetivo ou próprio advérbio e as interjeições, que são um recurso da linguagem afetiva ou emocional, e exprimem sentimentos.
   Esse termos em destaque são classificados como gramema, porque constituem um inventário fechado, são finitas e mais fáceis de na compreensão. Já os substantivos, adjetivos e verbos são classificados como lexema, já que constituem um inventário fechado e são infinitos. Os lexemas darão um pouco mais de trabalho para os alunos, ao saberem as classes gramaticais, fica mais fácil para eles compreender.
   Os vocábulos de uma língua constituem um conjunto ordenado, e o que concorre para essa ordenação é o fato de apresentarem semelhanças de forma, de sentido e de função, como vimos na introdução. Daí poderem ser agrupados ou classificados levando em conta três critérios: o formal ou mórfico, o semântico e o funcional. O critério formal ou mórfico baseia-se nas características da estrutura do vocábulo; o semântico baseia-se no seu modo de significação (extralinguístico e intralinguístico), e o funcional baseia-se na função ou papel que ele desempenha na oração. A aplicação desses critérios nos conduzirá às classes de vocábulos, ou seja, aos conjuntos "das unidades que têm as mesmas possibilidades de aparecer num dado enunciado" Para reforçar a opção por esses critérios, convém lembrar que a língua é um sistema de elementos e de relações; esse sistema, formado de subsistemas, se organiza nos níveis fonológicos, morfo-sintático e semântico.
  Por outro lado, os critérios mórfico e funcional estão também intimamente relacionados, pois a forma depende da função que o vocábulo desempenha na frase, das relações de regência e concordância que se estabelecem.
   Do ponto de vista funcional, as classes de vocábulos podem ser diferenciadas de acordo com características sintáticas. O nome substantivo funciona como núcleo do sintagma nominal, acompanhado por determinantes e modificadores. O verbo funciona como núcleo do sintagma verbal, acompanhado por complementos e modificadores.

  Agora vamos falar da sintaxe
   A sintaxe, diferente da morfologia, estuda as palavras associadas na frase, não é a palavra individual, mas sim as frases.
   Primeiramente o aluno deve entender a diferença entre uma frase e uma oração.
  A frase é considerada qualquer unidade linguística de comunicação, a frase não exige um verbo. Já na oração é obrigatório um núcleo verbal (verbo), dessa forma, a oração reúne, na maioria das vezes, 2 unidades significativas: Sujeito e Predicado. Lembrando que toda oração é uma frase, mas nem toda frase é uma oração.
  O aluno deve saber também as unidades linguísticas e os níveis de análise. Considera-se a menor unidade significativa da língua, o morfema (um pedacinho da palavra), que se combina para formar um vocábulo (a palavra em si), que por sua vez combina para formar o sintagma (sujeito e predicado), no caso pode ser sintagma nominal ou verbal, nominal seria o sujeito da oração e verbal a partir do verbo, quando separamos a frase, o predicado. Eles constituem a frase ou oração.


MORFEMA
VOCÁBULO
SINTAGMA
FRASE
ORAÇÃO/TEXTO
O
CACHORR
CACHORRO
O CACHORRO
O CACHORRO MARROM
O CACHORRO MARROM LATIU




      Agora podemos passar para os alunos os termos essenciais, integrantes e acessórios da oração, lembrando novamente nada de decorar e sim aprender.
   Chamamos de termos essenciais da oração àqueles compõem a estrutura básica da oração, ou seja, que são necessários para que a oração tenha significado. São eles: sujeito e predicado.
   Encontramos diversas definições do que vem a ser sujeito, tais como:
·         Sujeito é o elemento do qual se diz alguma coisa.
·         Sujeito é o ser que pratica ou recebe a ação que o verbo expressa.
   Já sobre predicado podemos dizer que é aquilo que se diz sobre o sujeito.
   No decorrer deste tutorial veremos a classificação e os tipos de sujeito e predicado.



SUJEITO
NÚCLEO DO SUJEITO
   É a palavra (substantivo ou pronome) que realmente indica a função sintática que está exercendo.
Exemplo: O computador travou novamente.
Núcleo
A lâmpada está queimada.
Núcleo
TIPOS DE SUJEITO
O sujeito pode ser:
DETERMINADO
   O sujeito é determinado quando é facilmente apontado na oração e subdivide-se em: simples e composto.
a) SIMPLES à quando possui um único núcleo.
Exemplo: o menino quebrou a janela.
Núcleo
Olga aprendeu a tocar violão.
Núcleo
b) COMPOSTO à apresenta dois ou mais núcleos.
Exemplo: Do Carmo e Dirceu cambaleavam pela rua.
Núcleo
O Windows e o Linux disputam o mercado de informática.
Núcleo
c) IMPLÍCITO à quando podemos identifica-lo através da desinência verbal.
Exemplo: (eu) Pintei algumas camisas.
(nós) Viajaremos para São Paulo.
INDETERMINADO
  Quando não é possível determina-lo na oração.
  O sujeito indeterminado apresenta-se de duas maneiras:
verbo na 3ª pessoa do plural, sem a existência de outro elemento que exija essa flexão do verbo.
verbo na 3ª pessoa do singular acompanhado do pronome SE.
Exemplo: Maria, falaram de você na festa.
Mandaram o pintor concluir o serviço.
Precisa-se de costureiras.


ORAÇÕES SEM SUJEITO
   São orações constituídas apenas pelo predicado, pois a informação fornecida não se refere a nenhum sujeito. As principais são:
verbos que exprimem fenômenos da natureza: chover, trovejar, nevar, anoitecer, amanhecer, etc.
Exemplo: Choveu muito hoje pela manhã.
Nevou bastante durante o inverno.
o verbo haver no sentido de existir ou indicação de tempo transcorrido.
Exemplo: Houve sérios problemas na rede da empresa.
vários anos não viajamos juntos.
verbo fazer, ser e estar indicando tempo transcorrido ou tempo que indique fenômeno da natureza.
Exemplo: Faz duas semanas que não viajamos.
Está muito quente hoje.
Era noite quando ele chegou.
Observações:
o verbo SER, impessoal, concorda com o predicativo, podendo aparecer na 3ª pessoa do plural.
Exemplo: São oito horas da manhã.
É uma hora da tarde.
os verbos que indicam fenômenos da natureza, quando usados em sentido conotativo (figurado) deixam de ser impessoais.
Exemplo: Amanheci indisposto.
Choveram reclamações sobre as operadoras de telefonia.
quando um pronome indefinido representa o sujeito ele deve ser classificado como determinado.
Exemplo: Alguém pegou a minha borracha.
Ninguém ligou hoje.


  PREDICADO
     O predicado é aquilo que se comenta sobre o sujeito. Para estuda-lo é necessário conhecer o verbo que forma o predicado. Quanto a predicação os verbos podem ser classificados como: intransitivos, transitivos e de ligação.

VERBO INTRANSITIVO

São verbos que não exigem complemento, pois têm sentido completo.
Exemplo: A menina caiu.
V.I
O computador quebrou.
V.I
VERBO TRANSITIVO
   São verbos que exigem complemento e se dividem em: transitivo direto, transitivo indireto e transitivo direto e indireto.
TRANSITIVO DIRETO
  Não exigem preposição, ligando-se diretamente ao seu complemento, chamado objeto direto.
Exemplo: As empresas tiveram prejuízos.
VTD
Luíza comprou doce.
VTD

TRANSITIVO INDIRETO

   Exigem preposição, ligando-se indiretamente ao seu complemento, chamado de objeto indireto.
Exemplo: Gustavo gosta de chocolate.
VTI
Nós precisamos de melhores salários.
VTI

TRANSITIVO DIRETO E INDIRETO

  Exigem os dois complementos – objeto direto e objeto indireto – ao mesmo tempo.
Exemplo: Alan pediu um carro ao pai.
VTDI
  Os alunos receberam elogios de seus professores.
VTDI

VERBOS DE LIGAÇÃO

  São verbos que expressam estado ou mudança de estado e ligam o sujeito ao predicativo.
Exemplo: Os alunos permaneceram na sala.
VL
 O computador é antigo.
VL
O verbo de ligação pode expressar:
estado permanente: expressa o que é habitual, o que não se modifica. Verbos SER e VIVER.
Exemplo: Anita é bonita.
estado transitório: expressa o que é passageiro. Verbos ESTAR, ANDAR, ACHAR-SE, ENCONTRAR-SE.
Exemplo: Antônio anda preocupado.
A criança está doente.
mudança de estado: revela transformação. Verbos FICAR, TORNAR-SE, ACABAR, CAIR, METER-SE.
Exemplo: A pintura ficou bonita
continuação de estado: Verbos CONTINUAR, PERMANECER.
Exemplo: O computador permaneceu desligado.
José continua febril.
estado aparente: VERBO PARECER.
Exemplo: A sobremesa parece saborosa.

TIPOS DE PREDICADO

  Há três tipos de predicado: predicado nominal, predicado verbal e predicado verbo-nominal.

PREDICADO NOMINAL

Expressa o estado do sujeito. O verbo é de ligação.
Exemplo: O dia continua quente.



PREDICADO

Todos permaneciam apreensivos.

PREDICADO

  Observação: o núcleo do predicado nominal é chamado predicativo do sujeito, pois atribui qualidade ou condição.

PREDICADO VERBAL

  Expressa a ação praticada ou recebida pelo sujeito.
Exemplo: Os professores receberam o prêmio.

PREDICADO

  Observação: o núcleo do predicado verbal é o verbo, pois sua mensagem principal é a ação praticada ou recebida pelo sujeito.
Exemplo: Os trabalhadores exigem melhores condições de trabalho.

PREDICADO

PREDICADO VERBO-NOMINAL

Informa a ação e o estado do sujeito.
Exemplo: Nós chegamos cansados.
AÇÃO ESTADO
Cândida retornou feliz da viagem.
AÇÃO- ESTADO
  Observação: o predicado verbo-nominal é constituído de dois núcleos – um verbo e um nome – porque fornece duas informações: ação e estado.
Exemplo: O comprador saiu da loja estressado.
A criança dormia tranquila.

  São termos que servem para complementar o sentido de certos verbos ou nomes, pois seu significado só se completa com a presença de tais termos.
Os termos integrantes da oração são:
Complemento verbal
·         Objeto direto
·         Objeto indireto
·         Complemento nominal
·         Agente da passiva
·          
COMPLEMENTO VERBAL

OBJETO DIRETO

  Termo não regido por preposição. Completa o sentido do verbo transitivo direto.
Exemplo: Eles esperavam o ônibus.
VTD Obj. Dir.
Ela vendia doces .
VTD Obj. dir.
Um método bem prático para determinar o objeto direto é perguntar QUEM? ou O QUÊ? Depois do verbo.
Ela vendia O QUÊ? Doces
Obj. dir.
OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO

  Mesmo não sendo regido de preposição, há casos em que o objeto direto necessita de uma preposição:
Quando é formado por pronomes oblíquos tônicos:
Exemplo: Assim, prejudicas a ti.
Obj. dir. prep.
Quando é formado por substantivos próprios ou referente a pessoas:
Exemplo: Amai a Deus sobre todas as coisas.
Obj. dir. prep.
Quando é formado por pronomes demonstrativos, indefinidos e de tratamento:
Exemplo: A foto sensibilizou a todos .
Obj. dir. prep .
Quando é formado pelo pronome relativo QUEM.
Exemplo: Queremos conhecer o professor a quem admiras tanto.
Obj. dir. prep.
Quando o objeto direto é a palavra ambos:

Exemplo: A chuva molhou a ambos.
Obj. dir.prep .
para evitar a ambiguidade:
Exemplo: convenceu ao pai o filho mais velho.
Obj. dir.prep.
Quando se quer indicar idéia de parte, porção:
Exemplo: beberemos deste vinho.
Obj. dir. prep.

OBJETO DIRETO PLEONÁSTICO

   Quando se quer dar ênfase a ideia o objeto direto aparece repetido na oração.
Exemplo: Este livro, eu o comprei ontem.
Obj. dir. Obj.dir. pleon.
OBJETO INDIRETO
Completa o sentido do verbo transitivo indireto e é regido por preposição.
Exemplo: Aline gosta de frutas.
Obj. ind.
Não confio em políticos.
Obj. ind.
  Para reconhecer o objeto indireto, basta perguntar QUEM ou QUE depois do verbo + preposição.
Exemplo: Aline gosta de frutas.
Aline gosta de quê? De frutas.

COMPLEMENTO NOMINAL

  É o termo que completa o sentido de substantivos, adjetivos e advérbios, ligando-se a esses nomes por meio de preposição.
Exemplo: Tenho a certeza de sua culpa.
Compl. Nominal.
 A árvore está cheia de frutos.
Compl. Nominal.
Nós chegamos perto dos gorilas.
Compl. Nominal
  Para determinar o complemento nominal basta seguir o seguinte esquema:
Nome + preposição + QUEM ou QUE?
Ele é perito em computação.
Complemento nominal

DIFERENÇA ENTRE COMPLEMENTO NOMINAL E OBJETO INDIRETO

  Enquanto o complemento nominal completa o sentido dos nomes – substantivo, adjetivo e advérbio – o objeto indireto completa o sentido de um verbo transitivo indireto.
Exemplo: Lembrei-me de minha terra natal.
Objeto indireto
Ela manteve seu gosto pelo luxo.
Complemento nominal

AGENTE DA PASSIVA

   Ocorre em orações cujo verbo se apresenta na voz passiva a fim de indicar o elemento que executa a ação verbal.
Exemplo: As terras foram invadidas pelos sem-terra.
Agente da passiva
A cidade estava cercada de belezas naturais.
Agente da passiva
Observação:
  O agente da passiva, o objeto indireto e o complemento nominal são regidos por preposição, muitas vezes há dúvidas na diferenciação dos três. Quando isso acontecer, basta observar o sujeito da oração. Para ser agente da passiva o sujeito precisa ser paciente.
Exemplo: A jangada havia sido levada pelos tsunamis.
Agente da passiva
Sentia-se livre de qualquer responsabilidade.
Complemento nominal
Vamos precisar de sua compreensão.
Objeto indireto
  Existem termos que, apesar de dispensáveis na estrutura básica da oração, são importantes para a compreensão do enunciado. Ao acrescentar informações novas, esses termos:
- caracterizam o ser;
- determinam os substantivos;
- exprimem circunstância.
   São termos acessórios da oração: o adjunto adverbial, o adjunto adnominal e o aposto.
Vamos observar o exemplo:
Anoiteceu.
   No exemplo acima, temos uma oração de predicado verbal formado por um verbo impessoal. Trata-se de uma oração sem sujeito. O verbo anoiteceué suficiente para transmitir a mensagem enunciada. Poderíamos, no entanto, ampliar a gama de informações contidas nessa frase:

Por Exemplo:
Suavemente
anoiteceu na cidade.
    A ideia central continua contida no verbo da oração. Temos, agora, duas noções acessórias, circunstanciais, ligadas ao processo verbal: o modo como anoiteceu (suavemente) e o lugar onde anoiteceu (na cidade). A esses termos acessórios que indicam circunstâncias relativas ao processo verbal damos o nome de adjuntos adverbiais.
  Agora, observe o que ocorre ao expandirmos um pouco mais a oração acima:
Por Exemplo:
Suavemente anoiteceu na deserta cidade do planalto.
   Surgiram termos que ser referem ao substantivo cidade, caracterizando-o, delimitando-lhe o sentido. Trata-se de termos acessórios que se ligam a um nome, determinando-lhe o sentido. São chamados adjuntos adnominais.
Por último, analise a frase abaixo:
Fernando Pessoa era português.
   Nessa oração, o sujeito é determinado e simples: Fernando Pessoa. Há ainda um predicativo do sujeito (português) relacionado ao sujeito pelo verbo de ligação (era). Trata-se, pois, de uma oração com predicado nominal. Note que a frase é capaz de comunicar eficientemente uma informação. Nada nos impede, no entanto, de enriquecer mais um pouco o conteúdo informativo. Veja:
Fernando Pessoa, o criador de poetas, era português.
   Agora, além do núcleo do sujeito (Fernando Pessoa) há um termo que explica, que enfatiza esse núcleo: o criador de poetas. Esse termo é chamado de aposto.

CONCLUSÃO

   Ao fazermos o trabalho, concluímos que a matéria morfossintaxe foi muito importante, é uma matéria que vamos usar a vida toda para transmitimos nossos conhecimentos aos nossos alunos é também fundamental para se aceder às exigências das nossas sociedades. Quem tiver apenas um vocabulário reduzido e não conhecer todas as regras gramaticais está limitado a exercer apenas tarefas básicas, com o domínio da matéria teremos portas abertas para outros campos, não só aulas, já que muito importante falar e escrever corretamente.
   Graças a nossa incrível professora Ilka, que é uma das melhores professoras tanto em termos de didática como pessoa, conseguiu aprender bastante coisa, não decoramos, realmente aprendemos, mesmo sendo uma matéria muito complexa, sabemos que não vamos lembrar tudo, mas se um dia olhamos  num livro de gramática, nunca mais vamos esquecer a matéria.
  Agora fica muito mais fácil e prazeroso ensinar morfossintaxe aos nossos alunos, porque aprendemos, gostamos da matéria, amamos o que fazemos e tudo que é feito com amor, o resultado vem em dobro, não tem nada mais prazeroso do que dizer: "eu ensinei o aluno, ele aprendeu, tenho orgulho disso, ele aprendeu comigo".

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