domingo, 24 de novembro de 2013

A Primeira fase do Modernismo - O livro didático em Sala de Aula

Universidade Paulista - UNIP
APS





Literatura brasileira: Prosa
Modernismo



Professora: Maria Goreti Cepinho
Letras – Turma: LL6P48


Beatriz Vaz Gomes A97652 – 3
Samara Braga Jorge B05151-5










Relatório do Desenvolvimento do Trabalho


            Este trabalho foi baseado na leitura do livro didático PORTUGÊS LINGUAGENS destinado ao 3° ano do Ensino Médio, capítulo 6, onde é tratado o modernismo no Brasil, com o objetivo de aproximar a literatura brasileira dos estudantes de maneira clara, objetiva e simplificada, contextualizando-os no período de publicação, fazendo-os entender melhor o porque da publicação dessas obras.

           



Obra:
PORTUGÊS LINGUAGENS
3° ano - Ensino Médio
Autores: Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães.
Editora Saraiva
7° edição reformulada, São Paulo, 2010.

Capítulo 6: Literatura
A Primeira fase do Modernismo
Livro paradidático: Macunaíma





Mário de Andrade: Vanguarda e tradição
            O livro didático PORTUGÊS LINGUAGENS destinado ao 3° ano do Ensino Médio trata no capítulo 6 sobre a primeira fase do Modernismo, fazendo uso de Literatura em poesia e prosa. A proposta para os alunos é que eles façam a leitura das Obras Amar, verbo intransitivo e Macunaíma, de Mário de Andrade, entre outras Obras.
            A maneira como é abordado o capítulo é interessante pelo fato de inserir o leitor no momento em que aconteceu a Semana de Arte Moderna, fazendo com que os estudantes imaginem como foi a tentativa de solidificação do movimento renovador e a divulgação das obras e ideias modernistas. Assim, os alunos compreendem que os escritores pretendiam defender nessa fase a reconstrução da cultura brasileira sobre bases nacionais, criticando o apego dos brasileiros aos valores estrangeiros que eram fortes naquela época. 
            Mario de Andrade foi um dos principais autores modernistas, portanto, a escolha do uso da Obra Macunaíma para trabalhar esse movimento é de grande importância, pois representa bem a mudança artística que estava ocorrendo desde a Semana de Arte de 1922, quando foi mostrado pela primeira vez ao público. Esse livro compreende os ideias do movimento, pois não havia um apego às formas e não havia a idealização do herói (o que se opõe ao romantismo). Mario de Andrade procura, em Macunaíma, retratar os regionalismos de uma tribo indígena.
            O livro conta a história de um índio chamado Macunaíma que nasce <<preto retinto e filho do medo da noite>>. Apesar de ser chamado de herói, Macunaíma é, na verdade, preguiçoso, mentiroso, entre outras características negativas, contrárias às de um herói. É marcado pela frase “ai que preguiça!”. É aí que Mario de Andrade faz uma crítica, pois mesmo com tantos defeitos, Macunaíma é considerado um herói.
            Uma outra característica forte nessa Obra são as lendas encontradas. Macunaíma tem um filho muito querido por todos na tribo, e a mãe de seu filho, Ci, é picada por uma Cobra Preta. Quando amamenta a criança, os dois morrem envenenados. Ao morrer, Ci sobe em um cipó e vai morar no céu, vira a estrela Beta da constelação de Centauro. No lugar onde a criança é enterrada nasce uma planta, o Guaraná. Muitas outras coisas acontecem, em torno de um colar de Muiraquitã, que foi dado por Ci para Macunaíma. Acontecimentos estranhos como águas mágicas entre outras coisas típicas de lendas são encontradas ao longo da história, podendo retratas a miscigenação do povo brasileiro. Além dessa, existe a critica de quando Macunaíma chega em São Paulo ele se depara com diversas máquinas e carros e acredita que os homens tenham virado carro também. Um índio que nunca teve contato com a cidade enxerga os que nela vivem tão dependentes dessas maquinas que “se tornam” nelas.
            Mario de Andrade leva Macunaíma para todos os cantos do Brasil sem se preocupar se faz sentido geograficamente, com o intuito de falar de todas as regiões do país e suas peculiaridades.
            Apesar das dificuldades linguísticas, e de ser uma história confusa, é um bom livro para de trabalhar no Ensino Médio.
            Além de apresentar um trecho da obra e propor que os estudantes façam a leitura completa de Macunaíma, neste capítulo do livro didático PORTUGÊS LINGUAGENS são encontrados exercícios para reflexão a respeito da síntese da fusão do português com dialetos indígenas e africanos, mesclados de inúmeras variações lingüísticas, com regionalismos, expressões coloquiais, estrangeirismos, etc. e também a respeito da geografia brasileira, folclore e muitas coisas.
            Outro aspecto importante nos exercícios é que leva os alunos a comparar as diferenças entre as escolas literárias, fazendo uma confrontação entre herói e anti-herói.



O Planejamento da Aula – Literatura em Prosa: Macunaíma
                A primeira aula deverá ser introdutória. Primeiro é importante apresentar a fase Modernista do Brasil aos alunos e contextualizar com todo o mundo e com qual objetivo eles fizeram uma revolução na arte. Abrindo espaço para as ideias dos estudantes, é importante deixar claro esse objetivo.
            Após a introdução do assunto, é importante fazer um levantamento das Obras e dos estilos usados naquela época e então apresentar a obra que será trabalhada: Macunaíma.
            Para haver maior interesse, é importante que o professor esteja disposto a fazer uma aula diferenciada, pois a Obra Macunaíma de Mário de Andrade é uma obra pesada e que exige esforço para que seja um trabalho prazeroso.
            Quando os alunos já estão familiarizados com o assunto, é muito mais fácil discutir a respeito. Então, uma leitura de algum trecho ou capítulo feita em sala de aula é relevante, pois incentiva os alunos a lerem em suas próprias casas.
            Após a leitura feita, avaliações ou resenhas devem ser exigidas para a aplicação do conhecimento no papel.





Conclusão
            Com base no livro didático, pode-se concluir que o trabalho com Macunaíma no 3° ano do Ensino Médio é, além de importante, muito enriquecedor, pois leva os alunos diretamente ao período de publicação, incentivando-os a pensar como os autores e identificar as criticas feitas por eles naquele tempo, na semana de Arte Moderna.


  


Bibliografia
PORTUGÊS LINGUAGENS
3° ano - Ensino Médio
Autores: Willian Roberto Cereja e Thereza Cochar Magalhães.
Editora Saraiva
7° edição reformulada, São Paulo, 2010.

Obra: Macunaíma
Mário de Andrade

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